Muitos bancos no Brasil e empresas privadas, principalmente multinacionais, têm este tipo de serviço Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 10% dos casos de incapacidade por perda de movimentos ligados ao trabalho são relacionados a problemas em nervos, tendões, músculos e estruturas de suporte do corpo, como a coluna. Segundo relatório divulgado em abril pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), as perturbações músculo-esqueléticas constituem o mais comum problema de saúde relacionado com a atividade profissional.
No Brasil, essas perturbações são conhecidas como Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT), normalmente provocadas por movimentos repetidos de uma parte do corpo que levam a lesões em tendões, músculos e articulações, principalmente dos membros superiores, ombros e pescoço.Para prevenir, empresas brasileiras têm adotado práticas como ginástica e massagem laboral.
Oferecida no local de trabalho, a massagem laboral tem como objetivo promover o relaxamento e prevenir lesões, além da ajudar no alívio de dores localizadas. De acordo com Pedro Vasco, do SPA & Cia, as empresas procuram o serviço de massagem laboral preocupadas com o bem estar dos funcionários. “As empresas que se preocupam mais com estas questões têm este serviço de uma forma regular. Muitos bancos no Brasil e empresas privadas, principalmente multinacionais, têm este tipo de serviço”, afirma Vasco. O interessante é receber este tipo de massagem uma ou duas vezes por semana, para maiores benefícios na prevenção de lesões. Entre as zonas mais afetadas pelos movimentos repetitivos e má postura estão o pescoço, os ombros e a zona lombar. A massagem pode funcionar como terapia e ajudar no campo emocional dos colaboradores da empresa.
Se você lê agora essa NotaCorrida no escritório, em sua mesa de trabalho, pode ser que esteja longe da postura ideal e assim fazer parte dos trabalhadores com dor crônica no pescoço e no ombro. Porém, um programa de exercício curto e simples pode diminuir significativamente a dor e até melhorar a corrida, de acordo com um novo estudo.
A pesquisa analisou 30 trabalhadores de escritório dinamarqueses com dor crônica no pescoço e ombro e os dividiu em dois grupos: a metade recebeu informações sobre saúde em geral e os outros 15 fizeram um programa de exercício de dois minutos por dia de trabalho por 10 semanas. O "programa" foi de apenas um exercício - elevação lateral de ombro com uma banda elástica de resistência - realizado tantas vezes quanto possível dentro de dois minutos. O exercício, também conhecido como abdução, consiste em fixar o 'elástico' de resistência no chão, segurá-lo com a mão e elevar os braços lateralmente para longe do corpo até formar um ângulo de 90 graus.
Depois dessa série de dois minutos de exercícios por dia durante dez semanas, os trabalhadores de escritório estavam com os músculos dos ombros 6 % mais forte, mas relataram 40% menos dor no pescoço e ombro. Por outro lado, os sintomas não melhoraram no grupo que não fez o exercício. O grupo de exercício também teve uma significativa diminuição na tensão muscular - medida pela eletromiografia- durante os dias normais de trabalho.
Estes resultados são fortes indícios para justificar que você invista dois minutos por dia de seu tempo caso tenha dores crônicas no pescoço crônica e no ombro. Em cima disso, é razoável pensar que reduzir a tensão muscular na região poderia ajudar na corrida. Muitas pessoas correm com os ombros curvados e a cabeça "forçada" para frente por causa da tensão crônica de baixo grau no pescoço e ombros. Trazer alívio para essas áreas deve permitir que a postura da cabeça, ombros, quadris, joelhos e pés fiquem perto do ideal, alinhando o corpo inteiro para correr.
Telefonistas, dentistas, manicures e cirurgiões são profissionais que ficam com a coluna vertebral em uma mesma posição por um longo tempo. Para evitar dores e problemas maiores, são necessários cuidados preventivos. “A má postura pode causar dor, que é um sinal de que algo está errado. Quanto antes o problema for tratado, melhor, pois é possível evitar que evolua para lesões mais graves”, avisa Giuliano Martins, fisioterapeuta e diretor regional da Associação Brasileira de reabilitação de Coluna (ABRColuna) e do ITC Vertebral Curitiba.
Alguns sintomas da postura errada são formigamentos e dores agudas, que podem afetar outros membros, como ombros e joelhos. Segundo o fisioterapeuta, ficar muito tempo sentado ou com o tronco arqueado, como fazem os médicos ao examinar pacientes ou em cirurgias, pode causar essas dores e também lesões. “Esses profissionais chegam a desenvolver escolioses (desvios ou encurvamentos da coluna vertebral), hérnias e deslocamentos de discos”, alerta.
Para quem trabalha com digitação, como jornalistas e programadores, os problemas podem ser maiores. “Esses profissionais poderão sofrer com dores lombares e cervicais e ainda ter tendinite (inflamação que causa dores ao movimentar a mão), epicondilite (inflamação nos tendões do cotovelo) e síndrome do túnel do carpo (uma compressão do nervo mediano do canal do carpo, que fica entre a mão e o antebraço)”, acrescenta. Como prevenção, Martins indica manter uma boa postura pelo maior tempo possível. “O corpo precisa estar fortalecido, por isso é importante fazer alongamentos durante o período de trabalho e praticar uma atividade física de quatro a cinco vezes por semana. Dessa forma, a pessoa fortalece os membros e diminui os riscos de lesões”, recomenda.
Caso sinta dores, segundo o especialista, é essencial procurar um profissional da saúde e não usar medicamentos sem orientação, que podem mascarar a dor e não resolver o problema.
Dicas para uma boa postura
Para quem fica muito tempo sentado e em frente ao computador, Martins recomenda verificar o posicionamento do corpo na cadeira e distância e altura da mesa e do monitor. Algumas recomendações são:
- a cadeira deve ter rodinhas, regulagem de altura e encosto e apoio para os cotovelos;
- o monitor deve ficar na altura da cabeça, um pouco abaixo da linha dos olhos. A cabeça não pode se curvar para cima, pois esse movimento provoca tensão e dores na região do pescoço. Para quem utiliza lentes progressivas, o monitor deve ficar um pouco mais abaixo para evitar que a cabeça se curve;
- os calcanhares devem ficar apoiados no chão ou em uma rampa;
- os joelhos devem ficar em um ângulo de 90 graus ou suavemente mais altos que o quadril, pois se estiverem muito dobrados, podem prejudicar a circulação normal das pernas;
- os cotovelos devem ficar apoiados na mesa ou nos braços reguláveis da cadeira;
- o encosto da cadeira precisa ficar sempre em contato com a região lombar;
- os punhos devem estar apoiados em uma peça confortável.
A China está em um processo acelerado de crescimento e desenvolvimento que tirou milhões da pobreza, mas está deixando outras vítimas pelo caminho. Não se trata dos mortos em obras ou vítimas da violência comum, e sim daqueles que morrem de tanto trabalhar. São 1.600 chineses por dia, de acordo com a China Radio International, controlada pelo estado. A estimativa do China Youth Daily de 600 mil pessoas por ano é levemente maior. É difícil chegar a um número confiável porque a ligação entre o trabalho e a saúde é muitas vezes nebulosa, mas alguns casos já se tornaram notórios, como o de Lin Jianhua, de 48 anos, que trabalhava há 26 como regulador do sistema financeiro oficial.
No final de abril, ele morreu depois de passar a noite inteira preparando um relatório. Seus empregadores lançaram um comunicado afirmando que para aprender com o caso, os chineses deveriam "ser como ele, sempre firme em seus ideiais e crenças, o interesse geral, leal à causa do partido e das pessoas, à contínua luta sacrificando tudo". A rede social de microblog Sina Weibo, uma espécie de versão chinesa do Twitter, é cheia de relatos e reclamações de funcionários sobre empregadores que os pressionam a trabalhar cada vez mais e por longos períodos.
No centro financeiro de Pequim, 60% dos trabalhadores reclamam de trabalharem além do limite legal de duas horas extras por dia, de acordo com uma pesquisa realizada por Yang Heqing, reitor da Escola de Economia do Trabalho da Universidade Capital de Economia e Negócios, citada pela Bloomberg. A morte por excesso de trabalho tem até nome: guolaosi na China e korashi no Japão. Mas o fenômeno não é exclusivamente asiático: em agosto do ano passado, ficou notório o caso do estagiário no Bank of America em Londres que morreu depois de praticamente virar três noites.
São Paulo – Se você passa mais de nove horas do dia na frente da tela de um computador, tablet, smartphone ou de uma TV, talvez seja o momento de desviar o seu olhar.
Estudos da ONG Visual Council comprovaram que 68% dos jovens da geração millenial (1981-1996) e 63% dos adultos da geração X (1965-1980) estão sofrendo os sintomas da chamada Síndrome Visual Relacionada a Computadores (SVRC).
O SVRC é uma doença que atinge, principalmente, jovens e jovens-adultos e está relacionada ao desconforto visual que muitos indivíduos sentem ao passar mais de duas horas na frente de uma tela digital.
De acordo com a pesquisa da Visual Council, os dispositivos digitais mais utilizados são a televisão (76,6%), o smartphone (69,4%), o notebook (57,8%) e o computador de mesa (52%).
Causas e sintomas
Os principais sintomas do SVRC são cansaço, ardência, dor, irritação, vermelhidão, ressecamento visual e dor de cabeça. Além disso, a visão pode ficar turva e a pessoa pode ter a sensação de algum corpo estranho estar na região dos olhos.
Existem dois fatores principais relacionados à síndrome. O primeiro deles é que um indivíduo pisca menos quando está olhando para uma tela digital e isso pode causar ressecamento ou irritação nos olhos.
Segundo, a luz azul emitida por monitores digitais aumenta a tensão ocular. Segundo o Visual Council, a exposição constante à luz azul pode danificar as células da retina, ampliando o risco da pessoa ter algum tipo de deficiência visual.
Soluções
A maneira mais simples de evitar a síndrome é fazer pausas na visualização dos monitores digitais por um período. O Visual Council recomenda seguir a regra 20-20-20. A cada 20 minutos na frente de uma tela digital, a pessoa deve fazer um intervalo de 20 segundos e olhar para qualquer objeto a pelo menos 20 pés (6 metros) de distância.
Já o Portal da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) aconselha o indivíduo a fazer pequenas pausas, de 5 a 10 minutos por hora, de preferência fixando o olhar em algo distante.
Além disso, a SBO sugere a interrupção por períodos mais longos para quem fica mais de 4 horas na frente dos monitores digitais. Para quem tem dificuldade de saber quando deve fazer as pausas, existe um software chamado SmartBreak que pode ajudar. Ele monitora o tempo da pessoa à frente do computador e a avisa quando é preciso parar.
Outro jeito de não ter a síndrome ou diminuir os sintomas é o ajuste das configurações da tela do computador, tablet ou smartphone. O aplicativo F.Lux faz a cor da tela do computador se adaptar à hora do dia para que a luz do monitor fique parecida com a do sol. Além disso, alguns tablets possuem a opção de mudar a cor do display para bege ou preto. Finalmente, quem já usa óculos de grau deve falar com o oftalmologista sobre a utilização de lentes especias que podem reduzir a fadiga ocular digital.
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