Agir corretamente em uma situação de emergência não é fácil. O estresse do momento e o medo de piorar ainda mais o estado da vítima podem atrapalhar muito o socorro, por isso é preciso tentar manter a calma e a razão.
Essas dicas valem tanto em caso de infarto quanto de derrame, acidente de trânsito ou fratura óssea. Segundo o ortopedista Luiz Batata e a pediatra Ana Escobar, reconhecer um acidente vascular cerebral (AVC) é fundamental para evitar sequelas e mortes. No Brasil, as doenças cardiovasculares são a principal causa de óbitos.
Para identificar um AVC, existe um teste rápido e fácil, que pode ser feito em qualquer lugar. Primeiro, peça para a pessoa sorrir. Se um lado ficar um pouco torto, é sinal de problema. O segundo passo é solicitar para que o indivíduo levante os braços por 10 segundos. Se um deles começar a cair, significa que um lado está mais fraco que o outro.
Em terceiro lugar, peça para a pessoa repetir uma frase, como "O dia está lindo lá fora". Se ela não conseguir, leve-a imediatamente para o hospital. Os médicos também destacaram a importância de ajudar a vítima na primeira hora – a chamada "hora de ouro" – após o trauma. E qualquer um pode fazer isso, desde uma criança até um idoso.
As chances de sobrevivência aumentam muito quando o paciente é atendido nesse período inicial. Em caso de AVC, a cada minuto sem socorro médico, as chances de recuperação diminuem consideravelmente.
- Quem chega ao hospital na primeira hora: de cada duas pessoas, uma fica totalmente sem sequelas
- Quem chega em 1h30: de cada quatro, uma se recupera totalmente
- Quem chega em 3h: de cada sete, uma se recupera
- Quem chega em 4h30: de cada 14, uma fica completamente boa