Descarga elétrica irregular, que provoca movimentos, sensações e comportamentos inesperados e indesejados. A princípio, esta descrição se assemelha a um fenômeno da natureza – um raio, talvez.
Na verdade, tratase de um transtorno possível de recorrer em portadores de uma doença que afeta 1% da população mundial, conforme dados da Organização Mundial da Saúde: a epilepsia.
As crises epiléticas, como são conhecidas as tais descargas, são mais frequentes em crianças e idosos. Para diagnosticar o problema, o médico avalia o histórico do paciente – levando em conta se há repetição de episódios suspeitos – e pede exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética. “A investigação é sempre feita por imagem do crânio e eletroencefalograma”, explica o neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Álvaro Pentagna.
Embora sofra preconceito, a epilepsia e os ataques respondem bem a medicamentos. De acordo com Pentag