Tratam-se de procedimentos de emergência, os quais devem ser aplicados a vítimas de acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais, procurando evitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se encontra. É uma ação individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitações em auxílio ao próximo, até que o socorro avançado esteja no local para prestar uma assistência mais minuciosa e definitiva.
Segurança é fator preponderante na atividade turística.
Conhecimentos sobre segurança pessoal, prevenção de acidentes, gerenciamento de riscos e primeiros socorros (conceitos também conhecidos pelas siglas SP, PA, GR e PS, respectivamente) são básicos e fundamentais.
As noções práticas mais elementares são fáceis de serem adquiridas e têm grande importância para todos, mas, principalmente, para os futuros turismólogos. Pesquisas bibliográficas, consultas à legislação e questionários aplicados aos acadêmicos do curso de Turismo da Faculdade Visconde de Cairu, em Salvador (BA), deram amplo respaldo para que se chegasse a essa conclusão.
É indispensável que os profissionais do setor tenham conhecimentos em segurança, já que uma das infelizes realidades do turismo é a ocorrência de acidentes. Além do conhecimento técnico específico, esses profissionais precisam ter comportamento ético, responsável e profissional para que a atividade turística se desenvolva de forma adequada e sustentável.
Os acidentes vêm acontecendo há tempos e não são poucos os que causam danos irreversíveis às vítimas. Muitas vezes, não são os acidentes que deixam seqüelas, mas a maneira equivocada de socorrer o turista, que vai desde desconhecimento básico dos responsáveis pelo socorro até o transporte incorreto de acidentados.
Os primeiros cursos superiores de Turismo no Brasil foram criados em 1970 para responder à crescente demanda no País que passou a exigir cada vez mais mãodeobra qualificada, capacitada para lidar com as necessidades dos consumidores na prestação de serviços. Mas, apesar de quase 40 anos de história, esses cursos ainda não dão informações sobre como lidar com acidentes durante a realização de atividades turísticas e de lazer. É uma situação generalizada no Brasil.
Sabemos muito pouco sobre a prática de primeiros socorros. Noções básicas poderiam ser incluídas nos currículos de todas as séries como matéria obrigatória (assim como idiomas), mas continuam um privilégio de poucos.
Primeiros socorros, como o próprio nome sugere, são os procedimentos de emergência, aplicáveis a uma pessoa sob risco de vida com o intuito de manter os sinais vitais e evitar o agravamento do estado de saúde, até a chegada da assistência médica. A falta de conhecimento pode ser fatal para um acidentado. Agir corretamente até que se tenha a presença de um médico faz toda a diferença.
Conhecer os procedimentos de primeiros socorros sempre será útil em algum momento da vida. Prestar primeiros socorros, porém, requer domínio de habilidades que só podem ser adquiridas em treinamentos práticos.
O mais importante é que esses conhecimentos podem representar a diferença entre a vida e a morte. O gerenciamento de risco é peça fundamental para o sucesso da atividade turística. Seu objetivo é prevenir acidentes, facilitando a identificação e a análise de perigos, de forma que o trabalho seja desenvolvido com base em informações concretas.
É identificar as situações inseguras a que os turistas estarão expostos e que tipos de acidentes podem ocorrer em determinada prática. Seria de grande utilidade para os futuros turismólogos um diferencial profissional e muito bemvindo por toda a sociedade que os cursos incluíssem treinamentos de SP, PA, GR e PS em sua grade curricular, como disciplinas obrigatórias.
Os coordenadores dos cursos, o Ministério do Turismo, o MEC e o próprio governo federal deveriam prestar atenção a essa necessidade, já que a atividade turística cresce no País, cria empregos e precisa, portanto, ser revista. Há uma lacuna que necessita ser preenchida. Preenchêla significará uma vitória do bom senso. * Eloisa Inês Santos Coelho, empresária hoteleira e voluntária da ONG Férias Vivas
Descarga elétrica irregular, que provoca movimentos, sensações e comportamentos inesperados e indesejados. A princípio, esta descrição se assemelha a um fenômeno da natureza – um raio, talvez.
Na verdade, tratase de um transtorno possível de recorrer em portadores de uma doença que afeta 1% da população mundial, conforme dados da Organização Mundial da Saúde: a epilepsia.
As crises epiléticas, como são conhecidas as tais descargas, são mais frequentes em crianças e idosos. Para diagnosticar o problema, o médico avalia o histórico do paciente – levando em conta se há repetição de episódios suspeitos – e pede exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética. “A investigação é sempre feita por imagem do crânio e eletroencefalograma”, explica o neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Álvaro Pentagna.
Embora sofra preconceito, a epilepsia e os ataques respondem bem a medicamentos. De acordo com Pentag
Uma menina britânica de 11 anos conseguiu ressuscitar sozinha seu pai após ele sofrer uma parada cardíaca em casa. Para realizar o feito, ocorrido no último dia 18 de junho, a pequena Maria Rowe colocou em prática as aulas que recebeu no Redruth Badger Sett nos últimos quatro anos, um programa de ensinamento de práticas de primeiros socorros do serviço médico local voltado para as crianças.
Quando percebeu que seu pai estava sofrendo um infarto, Maria ligou para o 999 (número de emergência médica local) e, guiada pelo telefone por um paramédico, executou um conjunto de procedimentos conhecido como Ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
No terceiro ciclo da reanimação, John Rowe, de 64 anos, voltou a respirar, antes da chegada da ambulância.
Ele foi hospitalizado no hospital Royal Cornwall, no sudoeste da Inglaterra, e passa bem.
Lá, os médicos constataram que o pai da menina havia sofrido uma parada cardíaca. A mãe de Maria, Saras, disse: "O que Maria fez foi absolutamente incrível. Ela ficou calma e manteve o controle da situação durante todo o tempo.
Eu nem sei o que faria numa hora dessas". "Eu e John estamos muitos orgulhosos do que Maria fez e seremos eternamente gratos ao aprendizado de primeiros socorros que ela recebeu".
Dave Christophers, um dos responsáveis pelo programa, afirmou: "Não acho que Maria perceba a importância do que fez". "Ela foi calmamente à escola na manhã seguinte como se nada tivesse acontecido", acrescentou.
Agir corretamente em uma situação de emergência não é fácil. O estresse do momento e o medo de piorar ainda mais o estado da vítima podem atrapalhar muito o socorro, por isso é preciso tentar manter a calma e a razão.
Essas dicas valem tanto em caso de infarto quanto de derrame, acidente de trânsito ou fratura óssea. Segundo o ortopedista Luiz Batata e a pediatra Ana Escobar, reconhecer um acidente vascular cerebral (AVC) é fundamental para evitar sequelas e mortes. No Brasil, as doenças cardiovasculares são a principal causa de óbitos.
Para identificar um AVC, existe um teste rápido e fácil, que pode ser feito em qualquer lugar. Primeiro, peça para a pessoa sorrir. Se um lado ficar um pouco torto, é sinal de problema. O segundo passo é solicitar para que o indivíduo levante os braços por 10 segundos. Se um deles começar a cair, significa que um lado está mais fraco que o outro.
Em terceiro lugar, peça para a pessoa repetir uma frase, como "O dia está lindo lá fora". Se ela não conseguir, leve-a imediatamente para o hospital. Os médicos também destacaram a importância de ajudar a vítima na primeira hora – a chamada "hora de ouro" – após o trauma. E qualquer um pode fazer isso, desde uma criança até um idoso.
As chances de sobrevivência aumentam muito quando o paciente é atendido nesse período inicial. Em caso de AVC, a cada minuto sem socorro médico, as chances de recuperação diminuem consideravelmente.
- Quem chega ao hospital na primeira hora: de cada duas pessoas, uma fica totalmente sem sequelas
- Quem chega em 1h30: de cada quatro, uma se recupera totalmente
- Quem chega em 3h: de cada sete, uma se recupera
- Quem chega em 4h30: de cada 14, uma fica completamente boa
Agir corretamente em uma situação de emergência não &
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